Pesquisar este blog

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quatro hábitos essenciais à vida moderna, mas que prejudicam a saúde

1o – Uso excessivo do computador

A luminosidade emitida pela tela do computador afeta a produção de melatonina, o que prejudica (retira) o sono. E, o sono noturno é essencial para revigorar o organismo, especialmente no que diz respeito à concentração, ao déficit de memória e ao humor. Além disso, prejudica também os olhos. Por essa razão, o excesso de uso do computador - especialmente os portáteis, pois quanto maior mobilidade o equipamento proporciona, maior o tempo de utilização – deve ser evitado.

Como a vida moderna impõe, quase que em níveis incondicionais, o uso de computadores, aí vai a dica de especialistas para minimizar esses efeitos nocivos:

a) a cada hora de uso, descanse por cinco minutos: feche os olhos e espreguice, alongando a coluna;

b) desligue o monitor quando for dormir, para não atrapalhar o sono, caso  o equipamento fique em seu quarto. Mas, em qualquer hipótese, para contribuir com a economia de energia;

c) use um colírio lubrificante com indicação médica.

2o – Submissão frequente ao ar condicionado

É muito comum, quase inevitável, em todos os locais dependentes de climatização, que a baixa qualidade do ar aumente a ocorrência de problemas respiratórios em 30%, pois o efeito da refrigeração do ambiente retira umidade do ar. Além disso, a falta de limpeza adequada dos aparelhos e com a frequência desejável cria o ambiente ideal para a proliferação de fungos, ácaros e germes, o que causa dor de cabeça, congestão nasal, garganta irritada e baixa concentração.

Como conviver, cada vez mais em ambientes climatizados:

a) não deixe o ar ligado o tempo todo. Privilegie, sempre que puder, a climatização natural, e siga a recomendação de higienização dos especialistas;

b) posicione-se de forma adequada a não receber diretamente o ar do equipamento, e deixe um agasalho sempre ao seu alcance para nunca passar frio, especialmente durante a noite, enquanto dorme;

c) a temperatura ambiente ideal é entre 20 e 22 ºC. Abaixo disso, você estará ao invés de conforto capitalizando problemas de saúde.

3o – Uso do aparelho celular
Ainda que você não exagere, o uso constante desse aparelho pode causar stress e atrapalhar a concentração, além de submetê-lo aos efeitos da radiação, maior ou menor, mas em algum grau, submetê-lo aos efeitos dela.

Atualmente, há uma certa neurose em relação à necessidade de uso do celular. Muitas pessoas podem estar sofrendo de nomofobia – medo de ficar sem o celular. Para identificar se você está utilizando o celular dentro dos limites de tolerância, perceba, em relação a você: Costuma interromper tudo para responder à chamada? Não consegue se afastar de seu equipamento por nenhum momento? Atenção, você pode estar sofrendo dessa síndrome.

Como algum uso é sempre necessário, e se integra à vida moderna:

a) evite encostar o aparelho na cabeça. Prefira os fones de ouvido e viva voz;

b) leve o aparelho na bolsa, não no bolso;

c) não utilize o celular no elevador ou dentro do carro, pois a radiação tende a se concentrar;

d) não durma com o celular perto de você.

4o – Congelamento de alimentos

O hábito de congelar comida em potes de plástico e esquentá-la no micro-ondas está cada vez mais comum e corriqueiro entre as famílias brasileiras. Tanto o plástico utilizado para a embalagem dos alimentos quanto os raios de micro-ondas emitidos pelo equipamento de micro-ondas, em altas doses no corpo, age como o estrogênio e pode causar infertilidade, câncer de mama e danos ao fígado.

Como essa também é uma condição, muitas vezes, inevitável, atente-se:

a) prefira vasilhas de vidro ou de cerâmica para descongelar e aquecer os alimentos;

b) lave os utensílios de plástico à mão.

Em síntese, varar a noite no computador, ficar horas no celular, consumir muitos alimentos em embalagem plástica- são hábitos modernos, em certas doses, até essenciais. Entretanto, eles escondem riscos à saúde, alguns irreparáveis. Por isso, essas dicas que contribuem para uma vida com melhor qualidade e saúde.

Agora, a pergunta: Você costuma se atentar para esses detalhes de cuidados com a preservação da saúde?

Você já sabia desses riscos aos quais se submete diária e constantemente?

Quais suas dicas para auxiliar a todos que nos acompanham neste blog, para evitar efeitos nocivos de práticas e usos comuns da vida contemporânea sobre a saúde?

Interaja. Sua contribuição, qualquer que seja, é sempre fundamental.

Continue lendo...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O frágil futuro econômico de Santa Catarina

Estudos da Secretária de Estado da Fazenda, liderados pelo secretário Ubiratan Resende e  encaminhados ao Governo Federal, dão conta de um futuro econômico, em termos de estabilidade e geração de receitas, preocupante para o estado e com reflexos para o País.
O jornalista Moacir Pereira, repercutiu este estudo em seu Blog na última semana, e nós, pela relevância dos fatos ali abordados, entendemos adequado fazê-lo também neste Blog, de circulação em outros meios distintos dos pelos quais circulam, em geral, as notas do Moacir Pereira.
Espero, que todos que nos acompanham sintam-se informados e lhes permitam, a partir destas informações, se posicionarem para melhor enfrentar os desafios que vem ai pela frente.
Neste sentido, boa reflexão a todos nós e como sempre, espero os comentários e as sugestões para construirmos junto um conceito melhor sobre o tema abordado.
“O cenário econômico do Estado de Santa Catarina, atualmente, é bastante preocupante ”, revela o relatório sobre o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal e suas perspectivas para o período 2011/2013, que o secretário da Fazenda, Ubiratan Rezende remeteu ao governo federal.   O documento tem 54 páginas e faz uma análise sobre as dificuldades enfrentadas pela economia estadual.
          O principal problema está na falta crescente de competitividade no mercado nacional e também no plano internacional.
          O secretário Rezende tem sido apontado como a trincheira mais dura dentro do governo em todas as negociações com os professores em greve, pela irremovível posição contrária ao aumento das despesas com o funcionalismo este ano.  Entre outros motivos, seus prognósticos nada otimistas sobre desdobramentos da crise econômica.   Está convencido de que ela vai estourar no Brasil no final deste ano e início de 2012, com efeitos muito mais graves sobre a economia catarinense.
         - A indústria têxtil catarinense, no que não difere da indústria têxtil brasileira-  diz o relatório remetido a Brasilia –  enfrenta a forte concorrência de produtos asiáticos. Com efeito, os estados brasileiros têm feito esforços na busca de, ao menos, manter este importante setor industrial, via de regra, reduzindo a carga tributária, pois o efeito de uma quebradeira teria uma dimensão social muito importante, dado que se trata de um setor industrial que emprega um grande contingente. Mas, incentivos tributários não são suficientes para compensar o preço baixo dos produtos importados. Essa realidade deve-se ao custo reduzido, sobretudo de mão-de-obra, aos ganhos de produção em larga escala e a investimentos na modernização do parque industrial, fatores que colocam a indústria asiática em evidente vantagem quando comparada com a indústria têxtil catarinense.”  
       O mesmo problema ocorre na indústria metal mecânica:  “O cenário não é menos preocupante para a indústria metal mecânica. Os elevados custos de transporte do aço, da usina até a indústria, reduzem significativamente a competitividade de indústrias localizadas em estados distantes de usina de aço. Para compensar esse custo adicional os estados adotam a prática de concessão de benefícios fiscais. Ocorre que as indústrias tornam-se dependentes desses benefícios, sem os quais não tem condições de competir. Registre-se, ainda, que se trata de um setor exportador e que as dificuldades de competitividade no âmbito interno assemelham-se às verificadas no mercado internacional.”
       Angústias que se repetem em relação aos criadores de aves e suínos e a toda a cadeia produtiva rural:  “O setor agroindustrial, que coloca o Estado de Santa Catarina como o maior produtor nacional de suínos e segundo na produção de aves, apresenta semelhante dificuldade devido ao fato de que nosso Estado não é auto-suficiente na produção de insumos. Isso se explica pela característica de solo catarinense que não permite lavouras de grande extensão, necessárias à produção de grãos, especialmente milho e soja. O sistema catarinense de produção pecuária com integração é modelo para o país, mas devido à necessidade de estar próxima da produção de insumos, as indústrias têm mostrado uma tendência de investir em outros estados, preferencialmente nos grandes produtores de grãos.”
         Idênticos dilemas registram-se no setor moveleiro, cuja crise é até anterior às adversidades verificadas em outros segmentos produtivos.
        As perdas do setor industrial nos últimos anos,em termos de receita estadual, foram compensados pelos incentivos às importações. Só em 2010, o ICMS teve incremento de 693 milhões de reais em importados, o que representou 6,5% da arrecadação.
       O secretário indica como caminho para neutralizar estes efeitos, uma forte política de incentivo à modernidade do parque industrial catarinense e brasileiro.

Continue lendo...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Você se sente seguro?

Se você reside e tem seus familiares vivendo na região da Amurel, em especial em Tubarão, não deveria. Ao contrário, deveria estar apavorado, uma vez que vivemos em uma das regiões mais violentas do país, segundo dados estatísticos de homicídios por 1.000 habitantes.

Dados internacionais apontam 15,5 homicídios por 1.000 habitantes o máximo, para considerar uma região no limite aceitável de violência controlada, se é que é possível considerar os aspectos da violência algo controlável.

Vamos, então, aos dados sobre a violência em nossa região, para que cada um dos que acompanham este Blog possa fazer seu próprio juízo de valor sobre a sensação de segurança, que viver no sul do estado proporciona.

Optamos pelos dados comparativos entre 2009/2010:


ANO
AMUREL
TUBARÃO
2009
23
10
2010
38
15


Percebam que, de acordo com os dados internacionais, os índices registrados na região nos colocam nos padrões de uma região violenta, e, o que é mais grave, os índices na região são crescentes e acelerados. Este ano, até o mês de abril, portanto, no primeiro quadrimestre do ano, já foram 24 homicídios, ou seja, idêntico ao registrado em todo o ano de 2009 (12 homicídios/1000 habitantes, na Amurel).

E aí, o que tem sido feito para reverter essa situação que afeta a imagem da região, mas acima de tudo afeta o sentimento psicológico das pessoas em relação à segurança, além de lançar, sobre o futuro, a preocupação sobre como será a vida dos nossos netos em relação à disputa entre o bem e o mal? Parece que o mal, nesta guerra, vem vencendo.

Essa realidade nos faz questionar sobre o que vem sendo feito pelas autoridades públicas, em especial pelas autoridades da segurança pública?

Para começo de conversa, é importante lembrar que essa é uma responsabilidade das autoridades estaduais que, até o momento, têm se mostrado incompetentes e irresponsáveis nessa luta. Por outro lado, não significa que por ser uma atribuição dos órgãos estaduais, as forças locais, inclusive as autoridades, deixem de fazer sua parte para combater, sempre que possível, preventivamente, a origem da violência.

Neste sentido, diversas discussões foram realizadas. Projetos sob a liderança das forças vivas, das entidades, das representações empresariais, através das associações comerciais e associações industriais têm demonstrado preocupação com o grau de insegurança com que estamos vivendo. Apesar disso, parece que pouco tem sido efetivado.


Não se trata, de inaugurar novas vagas em presídios, ou instalar dezenas de câmeras de segurança – ambos ainda não supridos na região da Amurel, exceto as câmeras em Imbituba– mas não são, em definitivo, soluções que resolvam, na origem, o problema. 

O que precisamos, de fato, é que o Estado entre e permaneça nas regiões mapeadas como violentas. Precisamos desenvolver e implementar atividades inclusivas, que sejam, em especial para os jovens, mais interessantes que a atratividade proporcionada pelos criminosos. Há necessidade de criarmos estímulos à geração de emprego e renda aos pais e aos jovens.

Precisamos que a sensação de impunidade seja substituída pela certeza de que  a criminalidade é punida com rigor, enquanto a participação e a postura de correção é valorizada social e economicamente.

Em síntese, o que procuramos lançar aqui é o desafio de que o importante e o estratégico é a inclusão social e econômica, é a presença do estado em todas as comunidades. É a criação de possibilidades sociais, culturais, esportivas e de lazer, que envolvam e atraiam, especialmente, os jovens.

Sendo assim, deixo aqui mais uma pergunta a todos: E você, cada um de vocês, como pode colaborar com esta cruzada contra a violência?

Conte-nos, neste blog, e aja, aí, em sua comunidade.

Continue lendo...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ótima notícia: até 2020 vamos consumir mais


De acordo com estudos liderados pelo Instituto kantarWorldpanel, nós, brasileiros, até 2020, estaremos consumindo R$ 5 trilhões. Esse incremento significativo do consumo deve-se especialmente a inclusão das classes econômicas mais baixas no mercado consumidor, fruto da política inclusiva que vem sendo desenvolvida pelo Governo Federal desde a última década e que deve manter-se pelos próximos anos.

Confirmar essas previsões, significa ter atingido, nesse período, o quinto maior PIB do mundo – Produto Interno Bruto. Em 2020, também de acordo com o estudo supracitado, 70% da população brasileira será adulta, e, isso é que nos levará a esses índices de consumo tão expressivos.

A origem mais significativa desse fenômeno é a ascensão dos quase 25 milhões de brasileiros que deixaram a linha da pobreza nos últimos anos, mas principalmente a inclusão de quase 4 milhões destes nos níveis da classe média, incluindo-se, portanto, como consumidores da economia formal. Esses consumidores buscam mais e novos produtos e serviços, porém, que apresentem diferenciais significativos em relação aos produtos e serviços tradicionais. Precisam agregar qualidade, funcionalidade, bons preços e condições de pagamento adequadas à renda média da nova classe C.

Para a coordenadora do estudo: “O que observamos é que no primeiro trimestre de 2011 novas categorias de produtos estão entrando na lista de compras da classe C como salgados, shampoos e iogurtes, enquanto que na classe A/B somente molhos entraram na lista de compras. Esses consumidores querem inovar, experimentar”.

Os canais de compras seguem a mesma tendência, pois este era um público que antes, com dificuldade de crédito, comprava apenas em pequenos estabelecimentos, hoje, compra nas grandes redes, mas, para isso, precisamos compreendê-lo e ajustar linhas de crédito específicas e acessíveis a essa nova categoria de consumo. Afinal, estamos falando de consumidores com perfil de renda de R$ 2.131,00 a R$ 1.571,00.

Isso significa que quem deseja trabalhar com a classe C precisa estar atento a essa demanda e suas características. Precisa trabalhar com produtos com custo menor e mais promoções, como alternativas, o que representa uma oportunidade, que atenta, pode significar novos incrementos de negócios e renda para empreendedores e aos futuros trabalhadores. Além disso, permite enfrentar a concorrência e o Mercado

E aí, vamos enfrentar estes novos desafios e vencer também neste novo cenário de mercado a ser desbravado por nossas empresas?

Continue lendo...