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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O futuro que as tecnologias nos reservam

O futuro das tecnologias da informação e da comunicação passa por uma disseminação maior ainda de conteúdos. Será possível acessar informações em qualquer lugar, em todo tipo de equipamento. A projeção das imagens se multiplicará e diversificará. Poderemos, em breve, visualizar as informações na própria pele, ou projetá-las nas paredes.

Não, isso não é delírio. É realidade virtual ampliada, já tornada possível em laboratórios e ambientes experimentais.

A tese mais corrente entre os futuristas das tecnologias da informação é a que vincula a popularização a produtos mais "pessoais". O fato é que a massificação da produção barateia o produto para o receptor que o personaliza.  Pouco tempo atrás, e põe pouco tempo nisso, isso seria impensável.

Lembro-me, quando ainda era um dos poucos usuários de informática, sem ser profissional da área, a usar máquinas de computadores pessoais, no interior do país. Refiro-me a meados dos anos 90 quando a sensação do momento eram os PCs, os Pentiuns dois, então, esses eram bala. Na época, parecia improvável o computador pessoal transformar-se em um negócio viável. As planilhas, grandes planilhas (hoje, quase nada), rodavam nas máquinas pessoais. Dificilmente se imaginaria algo tão simples como o Twitter, por exemplo, permeando a sociedade de maneira tão intensa. Para que os mais jovens façam uma idéia do que estou falando, o celular não registrava o número no visor, e seu tamanho, era o equivalente a 1/3 de um tijolo.

Percebam que estamos falando em um processo evolutivo ao longo de vinte anos. Isso, na história da humanidade, não é nada.

E agora, o futuro, o que nos reserva?

O futuro das tecnologias da informação e comunicação reserva-nos exatamente o que afirmamos no início deste post: uma presença cada vez maior e mais intensa.
Estará cada vez mais presente, disseminando conteúdos a todo tempo e por todos os meios, porém, menos perceptível.

Imagine-se em qualquer lugar, assistindo seu principal programa de televisão, ou a uma aula. Aliás, ao assistir a aula, se por qualquer razão não estiver conseguindo concentrar-se, poderá desligar o equipamento pelo qual está acessando-a e voltar a assisti-la mais tarde, quem sabe, durante um banho de banheira em sua casa, em um hotel, ou até mesmo em um motel.

Este, enfim, é o futuro das tecnologias da informação e da comunicação. É o futuro das nossas relações e interações.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sinais de que você está perdendo seu melhor colaborador

Três coisas são certas no mundo do trabalho: (i) talento é coisa rara; (ii) Muitos são os que colaboram com sua empresa, mas nem todos são talentos que fazem de fato a diferença em relação aos fatores chave de sucesso nela; (iii) muitos, entre os concorrente e empresários de outros segmentos, estão de olho e a procura daqueles que se destacam e fazem realmente a diferença nas organizações.
Por isso, é importante estar atento aos movimentos e sinais de que você pode estar perdendo parte de seu bem mais precioso, aquele  talento, fator chave para o sucesso de seus negócios.

Sobre este tema, que considero muito relevante, já dediquei um post, veiculado na semana de 03 outubro, intitulado: Chefes também erram. Mais recentemente, na semana passada, postei outro, desta vez intitulado: Qual a importância e a abrangência da Intranet para a comunicação interna da sua organização?. Agora, inspirado em Michael Grego, passo a compartilhar estas dicas muito relevantes.
Michael Greco, da Fisher & Phillips LLP, apresentou em seu blog sete sinais que indicam riscos de que sua empresa está por perder seu(s) talentos para outras empresas do Mercado. Entre eles, transcrevemos alguns neste post.

Moral baixo
Greco observa que os gerentes de RH e os recrutadores estão ativos nas mídias sociais atrás de sinais de descontentamento entre as atualizações de status de funcionários de concorrentes dos seus clientes. É comum o descontentamente se manifestar através de manifestações de interesse por novas oportunidades de carreira. Os recrutadores, então, procuram engajar esses profissionais em discussões sobre novos postos de trabalho.
Crise na sua indústria
"Os funcionários que estão enfrentando maior regulamentação, um ataque de fusões ou incerteza sobre a rentabilidades são mais propensos a querer encontrar um ambiente mais estável", escreve Greco. "Se sua indústria está em transição, não deixe seus funcionários tentarem adivinhar o que está acontecendo. Seja aberto e honesto. Funcionários que se sentem participantes são mais leais às suas empresas e são menos propensos a fugir quando a turbulência surge."
Saída de gerentes e executivos top
Segundo Greco, a rotatividade no nível executivo pode causar um efeito dominó dentro das empresas, levando a deserções em cascata. Se os funcionários vêem os gestores de topo de sair, eles também podem quer fazer o mesmo.

Concorrentes se estabelecendo na vizinhança
Se um concorrente abre um escritório perto de uma das instalações da sua empresa, diz Greco, você pode apostar que eles vão convidar seus talentos para uma visita.
Deixar de compartilhar o sucesso com os empregados
Como a recuperação da economia (embora fraca) e e os lucros de volta, os empregados que sofreram cortes salariais ou salários congelados durante a recessão começam a perceber que os empregadores não estão partilhando a sua riqueza com os colaboradores.
São, todos, motivos para ver a força de trabalho sair pela porta da frente para sempre.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Qual a importância e a abrangência da Intranet para a comunicação interna da sua organização?


A comunicação interna ou endomarketing é um tema complexo e polêmico. Entretanto, sempre recebeu, por parte dos decisores das organizações, atenção e cuidado inferior àquele de que efetivamente necessita.

Dentre as estratégias contemporâneas, a intranet assume função fundamental como meio de comunicação entre a organização, seus colaboradores e clientes internos. Quando bem estruturada e flexível, no sentido da interação, abre um canal de fluxo permanente de informações e comunicação oficial com todos os públicos, transformando-se em um instrumento essencial à rotina dos colaboradores e clientes internos, provavelmente a primeira opção de fonte para obter informações, notícias e interagir com a organização.

Em geral, essa não é uma tarefa fácil. Para se obter sucesso nessa missão, faz-se necessário vincular o dia a dia dos colaboradores à intranet. Para isso, é fundamental realizar mudanças na sistemática de comunicação e migrar todos os processos internos para ela.

É necessário tornar a Intranet essencial ao trabalho individual e de cada um. Enfim, planejar e executar essa tarefa assume grau de complexidade equivalente ao planejamento e execução do próprio Portal.

Surgem, então, duas questões fundamentais a serem respondidas para a eficácia máxima dos processos de comunicação interna com os diversos públicos interno da organização: A intranet de sua organização está funcionando bem e adequadamente? Ela oferece dados, informações e interação completa em relação a todos os processos organizacionais estabelecidos?

Em um breve benchmarking, aleatório mesmo, entre portais de organizações sociais de diversos tipos e tamanhos, percebe-se com facilidade que, em geral, a intranet não funciona plenamente, nem é para seus usuários internos o principal meio de comunicação e fonte de informação sobre a organização onde atua. Ou seja, em geral, a Intranet não funciona bem, pelo menos, tão bem como poderia funcionar.

Em vista disso, pesquisei e compartilho, aqui, alguns fatores chave de sucesso para que a intranet seja o mais eficaz possível:

·         A interface precisa ser o mais amigável possível.
·         A interatividade precisa ser privilegiada e plena, valorizando a individualidade na coletividade. Ela deve privilegiar e estimular as manifestações pessoais.
·         O espaço para interação entre os colaboradores deve ser valorizado - mensagens aos aniversariantes; galeria de fotos de confraternização.
·         A atualização periódica das informações e dados precisa estar garantido, e o ideal é que ela seja assegurada com a participação dos colaboradores a partir dos diversos setores.
·         O acesso ao ambiente, interno e externo a própria organização, precisa ser facilitado.
·         Ela precisa ser a fonte privilegiada, oficial, de informações - substitui os tradicionais murais de avisos.
·         Ela precisa ser a origem de todos os processos internos  - adiantamento de viagens, solicitações de reembolso, impressão de holerite, disponibilidade de ponto eletrônico.
·         Ela precisa se constituir em ferramenta útil para o dia a dia do colaborador.

Compartilhadas essas informações, quero agora conhecer a realidade em relação ao endomarketing das organizações dos que acompanham este Blog. Independente de sua função ou cargo, observe atentamente o sistema de comunicação interno de sua organização, e, compartilhe com todos nós, como você o vê. Sua contribuição ajudará  todos a melhorarem.

Aguardamos  a contribuição de cada um.  

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Empresas que inovam


Inovar e diferenciar produtos são caminhos para ganhar destaque no cenário mundial. A afirmação é de Mario Salerno, coordenador-geral do Observatório de Inovação e Competitividade. Baseado em dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e de diversos outros institutos no período de 1996 a 2002, abrangendo 72 mil empresas e 5,6 milhões de trabalhadores.
O estudo aponta que as empresas que inovam e diferenciam produtos, apesar de representarem 1,7% do total, respondem por 25,9% do faturamento das empresas. Os salários nestas empresas também são mais altos do que naquelas em que não há diferenciação de produtos. "Inovação gera efeitos positivos sobre exportações, produtividade, crescimento, e salários".
Em relação aos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Salerno mostrou que o esforço inovativo é muito maior nas empresas nacionais que gastam 80,8% mais em P&D interno como proporção do faturamento, que as unidades estrangeiras. No caso das transnacionais instaladas no País, em geral o esforço tecnológico está concentrado nas matrizes destas companhias.
O processo da inovação não é linear e não segue necessariamente um fluxo de geração de ideias para o desenvolvimento do produto e, então, seu lançamento. Tal processo é mais próximo de uma rede do que de uma cadeia, e que as ideias e seu desenvolvimento são influenciados pelas necessidades da empresa, pelo mercado e pelo dispêndio total da produção. Muitas vezes, o desenvolvimento de um novo produto pode esperar pelas vendas, para que a escala seja viabilizada.
A proteção da inovação, é outra variável importante em relação a estes investimentos, pois dependem de alguns fatores que vão influenciar de acordo com a capacidade da empresa em fazer valer seu direito de propriedade intelectual, e dos recurso que a proteção irá gerar.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O chefe também erra.

Isso não é motivo para vergonha ou diminuir-se
Quem nunca presenciou um equívoco de seu chefe? Entretanto, quantos procuraram alertá-lo desse equívoco, discutindo com ele alternativas para solucionar o problema?
Todos que acompanham este Blog sabem que é possível aprender com os próprios erros. Por isso, apresento, de acordo com o Portal Universia, os erros que são comuns aos chefes no exercício de suas atividades de liderança: perseguição; saber tudo; desconfiança; desorganização; falhas de comunicação; e, confusão.
Perseguição
É bastante comum ouvir alguém dizer "meu patrão é um pesadelo". Geralmente o chefe constrói essa fama quando critica constantemente tudo o que os empregados fazem, faz comentários sarcásticos ou não perde a chance de insultar seu funcionário. É necessário que o gestor tenha mais controle, e foco nos objetivos e nas atividades.  
"Eu sei tudo"
Ser chefe não significa, nem se trata de uma exigência, que sempre você saiba mais do que seus funcionários. Quanto você deve saber? O suficiente para entender o trabalho, fazer bons julgamentos, entender os problemas comuns, aconselhar ou ajudar a encontrar soluções para os problemas. O sucesso de seu grupo não depende de seu conhecimento individual e habilidade, mas da sua capacidade de potencializar e, assim, tirar o melhor proveito das competências e habilidades de seu grupo. Por isso, saiba atrair para o grupo, integrantes cujas habilidades sejam complementares.

Desconfiança

Não dar flexibilidade para que a equipe tome decisões, é sinal de desconfiança no potencial da equipe, é sinal de que a liderança falhou ao capacitar sua equipe para o exercício pleno de suas atividades. Quando falta confiança, o chefe acaba, então, querendo resolver tudo sozinho.

O melhor é dar ao funcionário credibilidade para expressar-se livremente. Envolver a equipe toda ajuda a equilibrar a carga de trabalho e também a proporcionar uma oportunidade para que os profissionais desenvolvam tarefas diferentes, o que estimula o desenvolvimento profissional posterior.

Desorganização
Deixar de indicar aos seus colaboradores quais são as prioridades a serem realizadas, consiste em um equívoco grave. Produtividade não significa ficar horas a mais na empresa para causar uma boa impressão. Uma das práticas que pode ajudar a ter melhor controle dos assuntos pendentes é fazer um breve recesso nas horas trabalho, como mover-se cinco minutos no escritório. Outra sugestão é fazer um calendário com todas as atividades e "apegar-se" a ele. Mas a principal dica é conhecer as bases de sua empresa e de suas atividades, vivenciando o dia a dia operacional. Em grandes organizações, pouco preparadas, muitas vezes aqueles que detêm cargos de chefia, acabam afastando-se do “chão de fábrica”, e, isso os afasta também das prioridades.

Incompetência
Os líderes podem não ter habilidade para desempenhar suas funções e serem considerados pelos colaboradores como "incompetentes". Demora na tomada de decisões pode indicar insegurança no chefe. Por isso, ele deve aprender a delegar responsabilidades. É indicado que o chefe confie na sua equipe.

Falta de comunicação
Os chefes são, às vezes, desconectados das responsabilidades e problemas da equipe em três áreas: o tempo de entrega do trabalho, o bem-estar pessoal e os recursos para desenvolver os projetos. É importante que o líder valorize seus funcionários e que conheça cada membro da equipe, seus objetivos específicos e aspirações. Por fim, ouvir as sugestões, opiniões e ideias também são essenciais. Como chefe, seu trabalho é promover uma atmosfera de liberdade de expressão.

Confusão
Muitos líderes cometem o erro de não fazer perguntas ou esclarecer dúvidas, acreditando que essa prática ajuda o funcionário a superar seus "limites", entretanto, isso é uma ilusão. Os chefes podem valorizar o trabalho se fizerem as perguntas certas. Abrindo esse espaço, ele ajuda a eliminar possíveis equívocos e fornece um foco em situações de negócios. O trabalho de um líder é simplificar e foco, mas ele deve saber que pedir informações e feedback é importante e pode otimizar o trabalho.

Como podemos ver, esses equívocos são inerentes ao dia a dia do grupo, e, portanto, circundam o ambiente de decisão do líder na condução de seu grupo. Espero que eles sirvam, e muito, para todos nós aprendermos com eles, mas principalmente para interagirmos a partir deles. 

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