Pesquisar este blog

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A racionalidade animal…

Nós temos em nossa família dois “cãozinhos”, são o Ody e a Mag, nossos “netos”. Neste post, vou tratar da dona Mag, que tem particularidades que precisam ser analisadas.

A Mag trata-se de uma "cachorrinha” Américan Staffordshire Terrier, de um ano e três meses. Acontece que seu espírito é de Poodle.

Na verdade, ela pertence aos nosso Projeto de genro (agora, já que atrasei esta postagem, confirmado oficialmente desde o último fim de semana como noivo) e à nossa filha. Mas a Mag vive, por circunstância da avó, que não permite que a levem, afinal, podem não tratá-la como uma Américan. Até porque fazem parte dos mimos comuns à dona Mag, às vezes, dormir conosco ou outras vezes em sua casinha, que fica posicionada na Edícula, protegida das intempéries e com vista privilegiada de diversos ambientes de nossa casa, ou seja, como se estivesse em seu quarto privativo.

Quando eu passo entre os carros na garagem ou pelas portas da sala e vejo a Mag, meiga, a descansar em sua casinha, me pego a pensar: tadinha, ali sozinha e sem companhia. Ela deve ficar triste em nos ver aqui dentro e ela presa na rua.

Então…

Neste último fim de semana, ao amanhecer, após colocá-la no lado de fora, afinal, com a tormenta que fez durante toda noite, ela precisava dormir com os “avós”, me peguei a pensar invertido: o que será que a Mag, ao nos ver “presos” aqui dentro, fica a pensar de nós? Possivelmente ela pense: coitados, presos ai dentro, sozinhos e sem a minha companhia. Eles devem ficar tristes em me ver aqui, livre e eles presos ali dentro.

Enfim, os animaizinhos de estimação têm sentimentos e parecem ter inteligência.

Pois é, quem entre estes personagens é o mais triste?

Quem está certo ao pensar as mesmas coisas: eu ou a pequena Mag?

O fato é que nossa racionalidade de seres humanos, teoricamente os únicos animais que desenvolvem a capacidade de pensar racionalmente, perdemos com o tempo a sensibilidade de compreender a natureza das coisas e da vida.

Nós, em geral, nos distanciamos das coisas que nos são essenciais, atribuindo maior valor a coisas muitas vezes supérfluas porque nos agregam valores, que muitas vezes são subliminares. Esta realidade, característica, dos seres humanos, talvez possa, a partir de uma lógica natural, ser contestada e questionada de forma muito parecida com a que fez a dona Mag ao entristecer-se por nos ver presos dentro de casa, após o temporal.

Aliás, como diz a dona Mara (avó da Mag): … olha só, ela só falta falar. Com vocês é claro!.

Continue lendo...