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terça-feira, 1 de abril de 2014

A morte da inovação

Queridos acompanhantes deste ambiente virtual, nesta semana quero nos provocar a pensar e tomara que os estimule a discutirmos, por que as empresas encontram dificuldades para executar novas ideias?

Provavelmente todos nós, em determinado momento, já nos frustramos, vendo ideias de inovações fenomenais, sendo vencidas pelo conservadorismo e pelo medo de inovar. Quem, entre nós, já não deparou-se ao apresentar uma possibilidade de inovação, com o clássico questionamento: “...vou fazer o papel do advogado do diabo...”.

Estas são situações que matam, na origem, a possibilidade de implementação de qualquer boa iniciativa inovadora. Elas frustram. Abomine-as!

Um dos primeiros ensinamentos para que as inovações tenham chance de prosperar, é separar-se os procedimentos e rotinas ligadas à operação, que precisam garantir a eficácia e o desempenho organizacional, seguindo rotinas de tarefas previsíveis e repetitivas, traduzidas em produtividade, das atividades estratégicas ligadas ao desenvolvimento de novas possibilidades de tecnologias, processos e procedimentos, que deem à organização outra dinâmica, mais eficaz e com maior produtividade.

Percebam que tratam-se de processos completamente diversos. Inovar impõe a inclusão de testes de criatividade e mudanças diversas de procedimentos e processos. Isso gera improvisação e inconsistência, o que é incompatível com ritmo e produtividade, como lembra Irani Cavagnoli.

Justamente por isso, que a inovação é indesejável aos que tem, simultaneamente, a responsabilidade de executar, garantindo a eficiência da operação. Dai, que atribuir ambas as responsabilidades – produzir e inovar – ao mesmo grupo, sob a mesma liderança, põe à inovação o prenuncio da morte anunciada, mais que isso, vai matando também a iniciativa inovadora na organização.

O fato é que, de acordo com Cavagnoli: “O delineamento de um modelo de gestão da inovação depende de um profundo conhecimento do ambiente interno: estratégia, cultura, estrutura, processos, pessoas, etc. de cada empresa e das características do ambiente geral e competitivo em que está inserida”.

E na organização em que você trabalha ou dirige, como as possibilidades, a cultura e o clima de inovação são tratadas e geridas?

2 comentários:

Prof. Meyer disse...

Querido Guru, apesar que muitas vezes o "produto" da inovação possa ser simples, o movimento que gera inovação é amplo, complexo e altamente mutável. A cultura de ser inovador é algo realmente que desafia os nossos modelos atuais de trabalho. Pressionados muitas vezes para REALIZAR apenas o que é certo, o que é COMUM, o que é QUANTIFICADO, deixamo-nos consumir por um processo de ostracismo da criatividade e do pensamento inovativo.

André Salvalaggio disse...

Invenção e Inovação:
As pessoas inventam e as organizações inovam.
A invenção é um fato técnico e a Inovação é um fato, técnico, econômico e organizacional.
Para que uma invenção se torne uma inovação é preciso que ela seja implementada e principalmente, que o mercado aceite tal invenção.
O processo de Inovar nas organizações é muito complexo, não se choca somente na vontade de inovar, mas sim na necessidade momentânea do mercado.

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