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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Assédio ao trabalho

Recebi de uma amiga, dedicada trabalhadora da educação e estudiosa das relações pessoais, o pensamento que entendi ser adequado ao compartilhamento neste nosso ambiente de compartilhamento.

“A violência no trabalho, no entanto, ao exaurir, em plenitude, a finalidade humanizadora dessa atividade, aniquila-lhe o significado de garantia de reconhecimento de uma posição social e jurídica, revelada num espaço de conquista e exercício de cidadania.

A atual organização do trabalho impõe novos riscos aos trabalhadores, o que gera distúrbios mentais e psíquicos, explicitados na pressão e opressão para produzir e ultrapassar as metas pré-determinadas. Aos trabalhadores é exigido ritmo intenso em jornadas prolongadas; fazer mais com menos pessoas e em ambiente de competitividade acentuada.

Para garantir o emprego, nesse contexto mutante, o empregado tem que se esforçar de diversas formas: buscar qualificação, mostrar resultados, apresentar um bom relacionamento interpessoal, dentre outros desafios. No entanto, há ocasiões em que ele se sujeita a situações constrangedoras, antiéticas, antiprofissionais e que vão contra seus valores mais intrínsecos e básicos para conseguir se manter vinculado formalmente a uma organização. Se essa situação se torna constante e recorrente, podemos denominá-la de assédio moral.”

Deste artigo, fica a reflexão pessoal, para qual gostaria de ter a complementação de cada colega, de cada estudante de meu grupo de estudos em gestão de micro e pequenas empresas, do grupo de pesquisa em desenvolvimento regional e de cada visitante a este nosso ambiente.

6 comentários:

Rafael Meyer disse...

Querido Guru, gostaria de contribuir com o exposto, se assim permitires. Algumas questões, principalmente as naturais, acontecem por forças muito maiores do que os nossos desejos. Veja, se fosse de meu desejo, não estaria chovendo hoje e eu poderia quem sabe ter vindo de moto, para além de passear enquanto me desloco entre um compromisso e outro ainda por cima prestigiar a paisagem. Porém, o meu desejo de ter um dia perfeitamente ensolarado, com uma leve brisa, não foi o suficiente para exaurir o efeito natural de uma chuva.... que diga-se de passagem é necessária. As pressões, cobranças, necessidades, aperfeiçoamento são questões naturais resultantes de uma economia altamente globalizada e competitiva. Vemos cada vez mais uma ferrenha briga pela soberania direta e indireta dos países, que usam muitas vezes, todos seus recursos para garantir a existência plena do seu estado: recursos bélicos, recursos empresariais, recursos naturais, recursos científicos, recursos tecnológicos, recursos geográficos, recursos políticos, recursos religiosos, etc e tal. A reflexão que eu quero trazer a tona é, que tirando as questões poéticos/românticas/utópicas que envolvem ter um ambiente empresarial onde o trabalhador não seria afetado pelas mesmas pressões e questões que normalmente uma empresa, cidade, estado, país sofre... com certeza teríamos um mundo melhor, um mundo aonde as pessoas se enchergassem como seres humanos e não como: brasileiros, russos, chilenos, norte-americanos, funcionário do google, da microsoft, da unisul. Enfim, nós mesmos criamos esse universo que SEPARA, que COMPARA, que TESTA a todo momento... vivemos (e sobrevivemos) naquilo que criamos.

Unknown disse...

Hoje Valter, a violência moral e a sexual no ambiente do trabalho não são um fenômeno novo.Acontece quando seu chefe te submete a situações vexatórias, exige missões impossíveis ou alfineta sua auto-estima com trabalhos inexpressivos.Assim como o sexual, o assédio moral é a repetição de atitudes, por parte de quem está acima na hierarquia, que tornam insustentável a permanência do empregado.Pode acontecer em grandes ou em pequenas empresas, em homens ou mulheres.
Para Witt, um dos principais motivos do assédio é o fato de o empregador desejar o desligamento do funcionário, mas não querer demiti-lo, em função das despesas trabalhistas decorrentes. "Cria-se, então, uma situação insustentável em que o empregado é levado a pedir demissão".
Existem dois tipos clássicos de assédio: por chantagem e por intimidação.Pode começar com cantadas e insinuações, evoluir para um convite para sair e chegar ao ponto de forçar beijos, abraços e outros contatos mais íntimos. Algumas vezes, ocorre mediante ameaça de demissão ou em troca de uma vantagem ou promoção.É realmente é deprimente, mais realmente acontece, hoje cerca de 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho).Segundo a advogada trabalhista Sonia Mascaro, a reação do empregado contra chefes tiranos pode começar dentro da própria empresa. A advogada sugere que o funcionário procure o setor de recursos humanos e faça uma reclamação sigilosa da postura do chefe.


Kamilla Santos Floriano

Leatrice disse...

Muitos colaboradores hoje estão desmotivados por este motivo, o assédio ao trabalho faz com que os colaboradores deixem de viver para focar somente no trabalho. Isto faz com que devido a pressão constante de serviços gerando problemas de saúde ocasionado por este tipo de problema. O excesso de serviços, pressões, horas extras diariamente estimula ao colaborador ao cansaço, estresse, desentendimentos. No fim com esta realidade vivenciada a empresa não pensa que isto não traz benefícios nem para o colaborador muito menos para a empresa, pois o individuo não consegue exercer a produtividade com eficiência e eficacia. Sem contar que acontece também hoje nas empresas as atitudes constrangedoras, como por exemplo o chefe humilhando seu funcionário por motivo de não bater meta, ou por falta de iniciativa entre outras. Muitos colaboradores se sujeitam a ficarem "quietos" por medo de perder o emprego ou pelo fato de serem ameaçados pelos próprios proprietários, e isto vai se estendendo cada vez mais até que um colaborador tome a iniciativa de processar o dono por danos causados na decorrência de suas atividades exageradas. Conforme o ministério do trabalho As pressões por produtividade e o distanciamento entre os dirigentes e trabalhadores, inclusive das minorias, resultam na falta de comunicação direta, desumanizando o ambiente de trabalho, aumentando a competitividade e dificultando que o espírito de cooperação e de solidariedade surja entre os trabalhadores.


http://www.prt4.mpt.gov.br/pastas/publicacoes/cartilha_assediomoral.pdf

Anônimo disse...

A violência moral e a sexual no ambiente do trabalho não são um fenômeno novo. As leis que tratam do assunto ajudaram a atenuar a existência do problema, mas não o resolveram de todo. Há a necessidade de conscientização da vítima e do agressor, bem como a identificação das ações e atitudes, de modo a serem adotadas posturas que resgatem o respeito e a dignidade, criando um ambiente de trabalho gratificante e propício a gerar produtividade.
Para MARCELLE SOUZA (2013) pode começar com cantadas e insinuações, evoluir para um convite para sair e chegar ao ponto de forçar beijos, abraços e outros contatos mais íntimos. Algumas vezes, ocorre mediante ameaça de demissão ou em troca de uma vantagem ou promoção. Em todo o mundo, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
O assédio sexual é a abordagem, não desejada pelo outro, com intenção sexual ou insistência inoportuna de alguém em posição privilegiada que usa dessa vantagem para obter favores sexuais de subalternos ou dependentes. Já o assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e freqüentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2013/03/08/52-das-mulheres-ja-sofreram-assedio-no-trabalho-falta-de-provas-dificulta-condenacoes.htm
http://www3.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_assedio.asp

Ane Maiara Pinheiro de Souza

Anônimo disse...

Segundo Hirigoyen (2002, p.76), “o assédio moral existe em toda a parte”, e apesar de não ser um assunto, é uma questão delicada e pouco discutida. Contudo o assedio moral ele se caracteriza pela exposição do individuo a situações opressoras e humilhantes, pelo seu superior que usa do poder que lhe é atribuído para a degradação do seu subordinado.
No Brasil, a discussão do assédio moral é recente. Uma tese de mestrado defendida em maio de 2000 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Departamento de Psicologia Social, denominada “Uma jornada de humilhações” (BARRETO, 2000), realizou pesquisa de campo sobre o assunto. Entre março de 1996 e julho 1998, foram entrevistadas 2.072 pessoas (1.311 homens e 761 mulheres). Realizada junto ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e Similares de São Paulo, abrangeu trabalhadores de 97 empresas de grande e médio porte, incluindo multinacionais. Do universo pesquisado, 42% (494 mulheres e 376 homens) relataram experiências de humilhações, constrangimentos e situações vexatórias repetitivas no local de trabalho. Enfim o assédio moral ele pode ser caracterizado como: demiti-lo após a estabilidade legal, demiti-lo após a estabilidade legal, não permitir que converse com antigos colegas dentro da empresa, chamar os funcionários de incompetentes, demitir os adoecidos ou acidentados do trabalho e entre outras situações do tipo.


Estefânia Motta da Silva

TARCITANO, José Sérgio de Castro; GUIMARÃES, Cerise Dias. Assédio Moral no ambiente de trabalho.Disponível em http://www.assediomoral.org/IMG/pdf/assedio_moral_no_trabalho_no_ambiente_de_trabalho.pdf. Acesso em: 02/12/2013

http://www.assediomoral.org/spip.php?article1
Acesso em: 02/12/2013

Unknown disse...

Hoje em dia este tipo de assédio, esta cada vez mais forte em empregos como bancários, este ficam em situações cada vez mais constrangedoras, pois tendo de cumprir suas metas eles se submetem a trabalhos muito estressante, a ponto de muitos destes profissionais entrem em licença médica e muitos não aguentam e pedem demissões. Como podemos notar eles todos os anos que passam em suas reivindicações estão sempre horário de trabalho e o mais tocado a diminuição das metas que o banco estabelece. Este assédio existe em muitas profissões sei disso pois eu mesmo em uma época trabalhando como programador de sistema tive esta experiencia, e eu não tive como evitar e pedi minha saída desta empresa. E o meu estresse foi tão grande que abandonei a minha profissão de programador, isto para mim mudou minha vida de uma certa maneira, que hoje me sinto muito melhor mesmo em um emprego onde a cobranças mais nada parecido com que eu passei como programador. Estas pessoas que não tem um certo zelo pelos seus colaboradores e só tem seus pensamentos para o lucro e não para o bem estar deles, lógico que toda empresa tem que presar pelo seu lucro mais se você não presa por seus colaboradores como estes vão dar lucro, pois os mesmo não trabalharão com aquela dedicação que eles poderiam render. Aluno: Daniel de Fáveri Serafin

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