O camarada Eloy Simões, um dos mais expressivos publicitários catarinenses no cenário brasileiro, especialmente até o início dos anos 2000, meu companheiro de gestão no Campus da Unisul da Grande Florianópolis, postou em seu Blog, um artigo muito bacana abordando as potencialidades do Brasil como destino para o turismo receptivo de eventos. Neste post, ele traz a público um dos temas de maior relevância à alavancagem do desenvolvimento regional, gerador de empregos e renda, em especial ao litoral catarinense.
O artigo retratou a fala do presidente da Embratur, Flávio Dino, durante o Seminário: Brasil Destino de Eventos, destacando os desafios na política de captação de um maior fluxo turístico em relação aos altos preços praticados no País e as deficiências estruturantes, em especial relacionadas ao sistema intermodal de transportes.
“(...)Temos projetos de longa duração, mas que são imprescindíveis para que um dia consigamos receber mais turistas que a Torre Eiffel”.
A meta é ousada e prevê a consolidação do Brasil no ranking da International Congress & Convention Association (ICCA) como o quinto maior receptor mundial de turismo de eventos, em especial nas áreas técnico-científicos e esportivos. Atualmente o país é o sétimo colocado neste ranking. Em 2003 éramos o 19o colocado. Embora em ascendência, as estratégias de captação e promoção de eventos a serem realizados no país apresenta-se com imensos desafios a serem vencidos.
Um conjunto de políticas e ações estratégicas vem sendo desenvolvidas, que vem contribuindo para melhorar este desempenho. A promoção de voos charteres consiste-se em uma destas estratégias.
Em 2011 promovemos 304 eventos em 57 cidades dotadas de infraestrutura e estruturas com capacidade de atratividade em padrões internacionais. De acordo com estudo elaborado pelo Ministério do Turismo, este segmento de negócios, eventos e convenções respondem por 23% dos motivos de vindas de estrangeiros para o País.
Neste contexto, destaco as potencialidades turísticas para o litoral sul catarinense e alguns de seus desafios para transformá-las em oportunidades.
A miscigenação colonizadora proporciona um roteiro cultural religioso com imenso simbolismo de valor histórico, uma diversidade culinária gastronômica impressionante, a geográfica garante atrativos naturais como os sítios arqueológicos, grutas magníficas, berçário da Baleia Franca, pesca artesanal da tainha, produção de renda, Boi de Mamão, entre outros.
Por isso, além dos fatores logísticos, outros inibidores importantes ao crescimento mais acelerado de turistas precisam ser considerados, entre eles, destaca-se a crise econômica mundial, mas também a organização sistêmica de integração que potencialize estas rotas maximizando o fluxo; ações unificadas entre as regiões na organização de calendários comuns, dando sentido econômico aos equipamentos turísticos, entre outras, garantirão as metas fixadas pelas políticas públicas brasileiras e pelos fatores que formam o trade turístico, tornando-as alcançáveis e atingíveis.
“(...)O que é importante é a conjugação de esforços e a colaboração de todos”.
Como estratégia de ampliação da visibilidade para sustentar este crescimento, a Embratur vem se fazendo presente em diversos países, numa média de 14 anuais, que visam a promoção do Brasil como destino turístico, sede da Copa do Mundo em 2014 e das olimpíadas em 2016.
Como estratégia de ampliação da visibilidade para sustentar este crescimento, a Embratur vem se fazendo presente em diversos países, numa média de 14 anuais, que visam a promoção do Brasil como destino turístico, sede da Copa do Mundo em 2014 e das olimpíadas em 2016.
O fato é que esta imensa potencialidade, como se percebe no artigo, pela manifestação do presidente da Embratur, adicionadas às nossas contribuições, não surte efeito e garantem os resultados isoladamente, que não potencializada, traduze-se em uma imensa perda para o país e suas regiões.