O custo Brasil, parece não ficar claro para nós brasileiros, e por isso, não nos atentamos às ações que beiram a irresponsabilidade, patrocinadas por parte dos gestores públicos, e em especial, uma parcela significativa dos detentores de cargos e funções públicas eletivas.
Uma destas ações de irresponsabilidade, trata-se dos desmembramentos de municípios e estados. No momento, discute-se no País, a possibilidade de criação de mais sete estados brasileiros, elevando-se para 34 o número de Unidades Federativas no Brasil (estados). O processo mais adiantado, no momento em fase de plebiscito, é o Projeto de Lei de desmembramento do Estado do Pará, criando-se, alem dele, os estados de Carajós e Tapajós.
Em recente provocação sobre o tema em meu Twitter: @valterschmitz , discuti o assunto, alcançando significativo interesse entre os que me acompanham nesta rede social.
Dentre os que participaram, chamou-me atenção que os que detêm cargos públicos, se omitiram de opinião, quase que fingindo não terem sido chamados ao debate (José Serra, Manuela,...). Dois deputados federais participaram e opinaram: os deputados Roberto Freire e Edinho Bez, ambos, com manifestações pouco claras sobre suas posições exatas, afirmando, em especial a complexidade do tema para se posicionarem.
Jornalistas de expressão nacional, também chamados ao debate, esquivaram-se, infelizmente, afinal de contas, são formadores de opinião. Já, entre os cidadãos "comuns", a participação, com posições claras, foi expressiva e bastante forte. Quase que a unanimidade se posicionou contrário, embora, os argumentos que sustentaram a posição, fossem distintos.
Neste sentido, considerei a tabela abaixo, fundamental para subsidiar ainda mais a discussão e a reflexão sobre o tema, em especial relacionado ao custo Brasil:
Uma destas ações de irresponsabilidade, trata-se dos desmembramentos de municípios e estados. No momento, discute-se no País, a possibilidade de criação de mais sete estados brasileiros, elevando-se para 34 o número de Unidades Federativas no Brasil (estados). O processo mais adiantado, no momento em fase de plebiscito, é o Projeto de Lei de desmembramento do Estado do Pará, criando-se, alem dele, os estados de Carajós e Tapajós.
Em recente provocação sobre o tema em meu Twitter: @valterschmitz , discuti o assunto, alcançando significativo interesse entre os que me acompanham nesta rede social.
Dentre os que participaram, chamou-me atenção que os que detêm cargos públicos, se omitiram de opinião, quase que fingindo não terem sido chamados ao debate (José Serra, Manuela,...). Dois deputados federais participaram e opinaram: os deputados Roberto Freire e Edinho Bez, ambos, com manifestações pouco claras sobre suas posições exatas, afirmando, em especial a complexidade do tema para se posicionarem.
Jornalistas de expressão nacional, também chamados ao debate, esquivaram-se, infelizmente, afinal de contas, são formadores de opinião. Já, entre os cidadãos "comuns", a participação, com posições claras, foi expressiva e bastante forte. Quase que a unanimidade se posicionou contrário, embora, os argumentos que sustentaram a posição, fossem distintos.
Neste sentido, considerei a tabela abaixo, fundamental para subsidiar ainda mais a discussão e a reflexão sobre o tema, em especial relacionado ao custo Brasil:
Estado | Quanto paga ao governo federal | Quanto recebe do governo federal |
Maranhão | 1.886.861.994,84 | 9.831.790.540,24 |
Bahia | 9.830.083.697,06 | 17.275.802.516,78 |
Pará | 2.544.116.965,09 | 9.101.282.246,80 |
Ceará | 4.845.815.126,84 | 10.819.258.581,80 |
Paraíba | 1.353.784.216,43 | 5.993.161.190,25 |
Piauí | 843.698.017,31 | 5.346.494.154,99 |
Alagoas | 937.683.021,32 | 5.034.000.986,56 |
Pernambuco | 7.228.568.170,86 | 11.035.453.757,64 |
Rio Grande do Norte | 1.423.354.052,68 | 5.094.159.612,85 |
Tocantins | 482.297.969,89 | 3.687.285.166,85 |
Sergipe | 1.025.382.562,89 | 3.884.995.979,60 |
Acre | 244.750.128,94 | 2.656.845.240,92 |
Amapá | 225.847.873,82 | 2.061.977.040,18 |
Rondônia | 686.396.463,36 | 2.488.438.619,93 |
Mato Grosso | 2.080.530.300,55 | 3.864.040.162,26 |
Roraima | 200.919.261,72 | 1.822.752.349,69 |
Mato Grosso do Sul | 1.540.859.248,86 | 2.804.306.811,00 |
Goiás | 5.397.629.534,72 | 5.574.250.551,47 |
Amazonas | 6.283.046.181,11 | 3.918.321.477,20 |
Espírito Santo | 8.054.204.123,90 | 3.639.995.935,80 |
Santa Catarina | 13.479.633.690,29 | 5.239.089.364,89 |
Minas Gerais | 26.555.017.384,87 | 17.075.765.819,42 |
Paraná | 21.686.569.501,93 | 9.219.952.959,85 |
Rio Grande do Sul | 21.978.881.644,52 | 9.199.070.108,62 |
Rio de Janeiro | 101.964.282.067,55 | 16.005.043.354,79 |
São Paulo | 204.151.379.293,05 | 22.737.265.406,96 |
OBS.: em vermelho, os que dão prejuízo. Em verde, os superavitários.
Por estas e por outras, de ordem da estrutura federativa que me posiciono, com clareza, contra esta onda desenfreada de multiplicação de municípios e estados no Brasil. Este é um processo, que definitivamente, não tem nos levado a melhoria das condições de vida e benefícios sociais ao povo brasileiro.
E você, o que pensa sobre este tema agora, visualizando estes dados oficiais?
Por estas e por outras, de ordem da estrutura federativa que me posiciono, com clareza, contra esta onda desenfreada de multiplicação de municípios e estados no Brasil. Este é um processo, que definitivamente, não tem nos levado a melhoria das condições de vida e benefícios sociais ao povo brasileiro.
E você, o que pensa sobre este tema agora, visualizando estes dados oficiais?
Um comentário:
Parabens! É uma excelente oportunidade para refletir sobre o desemepenho das UF do Brasil.
É urgente uma reestruturação quanto ao peso da máquina pública. Investir parte daquilo que produz.
Um abraço,
Emilson
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