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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Preparando-se para o futuro. Mas, para qual futuro?

Dedicarei este post aos mais jovens que acompanham a trajetória deste Blog, um grupo bem significativo, que o procura como se fosse uma âncora, para amparar sua caminhada na vida pessoal e profissional.

É importante lembrar que o mundo contemporâneo e globalizado, independente do sistema social e político em que nos inserimos, é cruel, muito cruel, e não perdoa o vacilo na formação, nem a falta de atenção às oportunidades que surgem. Aliás, estas hoje são poucas e raras. Por isso, não se pode perdê-las.

Dizer que não estamos mais no mundo de nossos pais é afirmar o óbvio. Atualmente  não adianta mais ser bom se não tiver habilidade de transformar toda a equipe em excepcional. O que ganha o jogo é a equipe. O sucesso depende dos talentos comprometidos e envolvidos na execução das tarefas.

O aumento da concorrência e, consequentemente, a competitividade não só externa, mas também interna – aquela entre os integrantes da mesma equipe- se acirra quando não se detém o monopólio ou domínio das habilidades profissionais e pessoais, variáveis que, no mundo moderno, não há mais como evitar.

Por isso, é fundamental realizar alguma coisa diferente daquilo que todo mundo faz. É preciso fazer alguma coisa que mais ninguém faz. Distinguir-se pela diferença. Às vezes, é apenas um detalhe, entretanto, ele fará toda a diferença na atividade, no atendimento, no relatório, enfim, na performance. Vale lembrar que deixando-se de ser inovador, é inevitável, ao longo do tempo, tornar-se substituível. 

Neste jogo, o primeiro aspecto que precisa ficar claro é que, para se destacar, é preciso querer, e, querer muito. Uma forma de auxiliar o querer é saber onde se  inspirar. A inspiração está no tácito, embora também possa ser encontrada no formal e estruturado.

Diversas poderiam ser as sugestões e exemplos ilustrativos a serem deixados aqui. A opção,porém, é pela indicação da Biblioteca Mundial Digital, patrocinada pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que pode ser acessada mundialmente através do linck<
http://www.wdl.org/pt/>. A leitura pode ser  realizada em diversas línguas, entre elas o português. Trata-se, portanto, de uma iniciativa que se constitui em uma daquelas oportunidades de se ligar à história da evolução humana, e, por isso, não pode ser perdida.

A ligação à evolução da humanidade ocorre através do contato com os aspectos culturais, históricos e artísticos. Neste ambiente, é favorecido o contato com as histórias de alguns milhares de seres humanas que foram transmitidas às gerações posteriores por tradição oral, diários, cartas, registros ou por transcrições de entrevistas.

Enfim, é preciso conectar-se com as fontes inspiradoras mais nobres e dinâmicas à formação do espírito crítico, essencial para que no interior ocorra uma mutação que o torne distinto em relação ao coletivo.

E então, jovens, adolescentes e pais, após esta leitura, comentem como você está se preparando para o futuro, para o seu futuro? Você está cuidando do seu desenvolvimento pessoal, agregando conhecimentos culturais, artísticos e de percepção de mundo que lhe proporcione uma visão mais ampliada e panorâmica? Por fim, você se vê preparado para o futuro?

3 comentários:

Eduardo Ventura - " O NARRADOR DE TODAS AS TORCIDAS " disse...

Caro Amigo ! a juventude esta cada vez mais conectada com as coisas que acontecem a sua volta.A vida na individualidade acabando gerando conflitos, poucos leem em praça publica ou fazem manifestações culturais sem obter algo em troca,Temos que chacalhar essa juventude antes que seja tarde ! O futuro esta ai batendo na porta ! Ha o futuro cada um procura trilhar o seu !

Alessandro Neves disse...

Professor Valter. Com o avanço tecnológico, e o fácil acesso de todos a uma vasta quantidade de informações, o mercado de trabalho teve um natural processo de aceleração. "Todos sabem de tudo", e acabam desenvolvendo aptidões antes dificultosas exatamente pela restrição a certos conteúdos, sejam estes factuais (o noticiário) ou não (livros, estudos, ciências). O jovem (e não falo de idade, mas sim de espírito de empreendedorismo) precisa interminavelmente buscar mais qualificação, reciclagem. Aprender novas técnicas, acrescentar a si novos conteúdos.

Na tecnologia, uma pausa faz com que um produto concorrente se torne líder, por apresentar maiores avanços. No mercado de trabalho funciona de forma igual. Um profissional pode perder espaço caso não busque se renovar.

A palavra-chave é “DIFERENCIAL”. Leva sempre vantagem aquele que se mostra diferente, inovador e capaz de criar o que não existe, ou aprimorar aquilo que já foi apresentado.

Samarone Geraldi disse...

O texto da Maria Carmem (O que é uma boa Faculdade? ) vai de encontro ao que você escreveu em seu blog. Os dois textos são importantes para refletir sobre a construção de uma universidade contemporânea e sem perder sua principal vocação.

“Penso que, em instituições de qualidade os currículos apostam numa especificidade importante: possibilitar reflexões e a práxis sobre as intersecções em vários campos do conhecimento contemporâneo numa categoria que elege os eixos da ética, da técnica e da estética como constituintes de sua pedagogia.”
“Penso que, em instituições de qualidade os currículos apostam numa especificidade importante: possibilitar reflexões e a práxis sobre as intersecções em vários campos do conhecimento contemporâneo numa categoria que elege os eixos da ética, da técnica e da estética como constituintes de sua pedagogia.” (Maria Carmem)

“O que interessa efetivamente é o quanto o aluno realmente aprende. A responsabilidade do professor não pode ser com o ensino, sim, com a aprendizagem.
Para isso, o professor precisa compreender que a aprendizagem é um processo. Nele, o circunstancial é o conteúdo adequado aos diferentes estilos cognitivos e à contextualização, o círculo de vida do aluno.” (Preparando-se para o futuro. Mas, para qual futuro? – Valter Schmitz)

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