Entre tantos títulos conquistados pelo Brasil, há um especial, conquistado no último ano, é o de maior taxa empreendedora entre os países integrantes do G20.
Isso mostra que a performance brasileira vem crescendo e melhorando. Em 2009, a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial – TEA - do Brasil havia sido de 15,3%, ocupando a segunda posição no grupo do G20. Hoje, o Brasil (17,5%), está à frente da China (14,4%), Argentina (14,2%), Austrália (7,8%), Estados Unidos (7,6%) e Rússia (3,9%), o que nos estimula e anima muito, pois nos faz acreditar em uma nação independente e soberana para o futuro.
A conquista supracitada, publicada na11ª edição da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010)1, divulgada pelo Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) , considerou a população entre 18 e 64 anos. Isso significa que 21,1 milhões de brasileiros exerceram atividade empreendedora ano passado.
Elisa Corrêa, em um artigo que publicou na Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, de abril de 2011, aponta o resultado de uma pesquisa sobre a melhor idade para se tornar empresário, portanto, empreender. A ideia do artigo foi promover uma discussão sobre qual a melhor fase da vida , considerando-se os prós e contras em cada uma delas, para se decidir sobre o próprio negócio.
O estudo apontou os mais velhos como os mais propensos a assumirem projetos inovadores e mais prédispostos a assumirem riscos. O que afasta o ânimo de investidores inovadores é que o índice de probabilidade de sucesso de um empreendimento inovador é de difícil avaliação.
Nesse caso, o conselho do Sebrae parece ser o mais adequado para vencer a insegurança e empreender: “Não pense que existe solução fácil. O caso de quem deu certo de primeira e está crescendo 300% ao ano é exceção, existem um ou dois. Empreender não vai te deixar rico da noite para o dia, tenha você 18 ou 62 anos, mas, com certeza, vai te fazer mais feliz”.
Mas, o que tudo isso tem a ver com a gente, em Tubarão e com o sul de Santa Catarina?
Tem a ver com a eminente necessidade que temos, por viver em uma região estagnada economicamente, mas que vem recebendo investimentos estruturantes, em especial investimentos que permitem a formação de um completo modal logístico integrado, que por si só não exercerá qualquer influência sobre a agregação de valor e renda à região. Entretanto, associado a iniciativas empreendedoras com graus distintos de inovação, poderá gerar incrementos de negócios, alguns de alta complexidade e conhecimento tecnológico altamente especializado, criando, então, empregos com alto valor agregado, e, com isso, impulsionar fortemente a renda regional para cima.
Por essa razão é que a característica criativa do povo brasileiro e as potencialidades de infraestrutura instaladas e que se estão instalando na região sul de Santa Catarina fazem com que a população local, de modo especial o jovem - de espírito e mente- encoraje-se e assuma a liderança, frente a essa imperiosa necessidade de investir e implementar novos e vigorosos negócios regionais.
Então, o que quero e provoco com este post é que você que me acompanha, seja criativo, estude, descubra novas oportunidades e invista em ser dono de seu próprio negócio e de seu destino.
Que tal, vamos entrar nessa onda e vencer, construindo nosso próprio futuro?
Um grande abraço e até a próxima semana.
1- GEM é realizado no exterior desde 1999, e no Brasil desde 2001. É coordenado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) e pelo Sebrae. Para realizar a pesquisa no Brasil, foram entrevistados 2 mil pessoas de maio a julho de 2010 em 27 cidades brasileiras em todas as regiões do País. No mundo a pesquisa entrevistou mais de 180 mil pessoas em 60 países.
Um comentário:
Olá Valter,
Mais uma bela reflexão. E para quem não quer ousar, montar seu próprio negócio e arriscar, vale lembrar que se pode empreender onde quer que seja. Na vida pessoal ou profissional. O negócio é não estar estagnado, é se reinventar. Gosto de uma frase que li no livro de Steve Jobs “A jornada é a recompensa”.
Um abraço!
Cilene
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