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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Principais Arrependimentos de Pacientes Terminais

Talvez uma das mais difíceis atividades profissionais contemporâneas seja aquela que se relaciona com os momentos finais da vida. A Drª. Bronnie Ware é um desses profissionais. Trabalha com pacientes terminais. Ela aproveitou as experiências vivenciadas nas relações diretas com seus pacientes e, a partir de suas constatações e observações, elaborou um estudo, no qual agrupa, em ordem, os principais arrependimentos relatados por eles no leito de morte.
Especialmente neste post que ficará vigente durante as festas de natal e de fim de ano, até retornarmos com as atividades de rotina deste blog, após o carnaval, quero compartilhar com meus leitores, o trabalho da Drª. Bronnie. Afinal, tudo que nele está contido, nos leva a uma profunda reflexão sobre a vida.
Espero que todos tenham, a partir desta contribuição, uma excelente oportunidade para melhorar a qualidade de suas vidas. Então, vamos aos relatos dos pacientes terminais sobre seus arrependimentos:

1º -  Coragem pra viver uma vida verdadeira, e não a vida que os outros esperavam
Arrependimento mais comum. Grande parte das pessoas não honram a maioria de seus sonhos e morrem, sabendo que as escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer, é a origem para esse fato. A partir do momento que você perde a sua saúde, passa a perceber os sonhos perdidos ao longo do tempo, mas percebe também que já é tarde demais para resgatá-los. O fato é que a saúde traz uma liberdade, que poucos percebem.

2º - Ter trabalhado excessivamente
A dedicação excessiva ao trabalho, faz perder o crescimento dos filhos e o companheirismo do parceiro. Esta é a causa que mais angustiou os pacientes terminais: perceberem que, enquanto detinham saúde, focaram-se excessivamente no trabalho. A simplificação do estilo de vida torna possível criar mais espaços, tornar-se mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, o que levará a uma vida mais consciente.

3º -  Coragem de expressar meus sentimentos
"Ponha sempre pra fora!". Esta é uma orientação que aprendi com minha terapeuta e tem tudo a ver com a terceira angústia, em incidência, apontada pelos pacientes terminais, acompanhados pela Drª. Ware. Em geral, as pessoas resguardam seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, deixaram de ser quem realmente eram. Daí, o desenvolvimento de algumas doenças, em geral, psicossomáticas, relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregam. Quando  você muda a maneira de falar, passa a fazer isso com honestidade, a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena.  Você ganha de qualquer maneira.

4º – Valorização e privilegiamento da relação com os amigos:
Muitas vezes não se percebe os benefícios de ter amigos. O egocentrismo afastou amizades de ouro que se diluíram ao longo dos anos. Ao perceber a proximidade da morte, essa constatação gera enorme arrependimento. O estilo de vida agitado, em geral, causa o egocentrismo, o que vai deixando escapar as relações de amizade. No fim, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5º – Ter se deixado ser mais feliz
Muitos não percebem, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Prender-se a velhos padrões e hábitos pode bloquear a felicidade. O medo da mudança faz fingir aos outros e a si mesmos enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida.

A maior e mais consistente lição tirada de toda esta experiência é que a vida é escolha. A vida é SUA. Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade. Escolha ser feliz.

Fiquem, meus colegas e amigos leitores, com suas escolhas felizes.
Feliz e abençoada passagem nas festas de natal e início de novo ano.

3 comentários:

Maria José S. R. Klein disse...

Muito boa essa mensagem, Valter. E a mais pura verdade! E vamos ser felizes do jeito que somos!

Anônimo disse...

As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.

Madre Teresa de Calcutá

Jairo afonso Henkes disse...

Essa reflexão vale para todos os nossos momentos, e serve para alimentar nossa bússola cotidiana.

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