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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Estratégias para o modal ferroviário

Os trechos de linhas para trens regionais no Brasil, potencialmente estratégicos, estão contido no Planos de Revitalização de Ferrovias do Governo Federal, através do Projeto Trens Regionais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), avalia que trechos regionais podem proporcionar acelerador de indução ao desenvolvimento para as regiões onde eles estiverem instalados e por isso, está providenciando os estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídico para utilização de linhas de trens regionais para o transporte intermunicipal de passageiros.

A ideia, para a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), é que no estudo estejam indicadas as ações necessárias entre os diversos atores nas esferas de governo, iniciativa privada, instituições de financiamento e agências competentes.

Entre os 14 trechos pré-selecionados para a elaboração dos estudos de viabilidade, não consta o trecho que compreende a Ferrovia Litorânea, portanto, nem o corredor portuário catarinense, o que por si só, já deveria ser um sinal de alerta e mobilização à categoria política com representação nas esferas de poder municipal, regional, estadual e federal, no Congresso Nacional.


Estado
Trecho
Quilometragem
SE
São Cristóvão - Aracajú – Laranjeiras
40 km
PR
Londrina - Maringá
122 km
RS
Bento Gonçalves - Caxias do Sul
65 km
PE
Recife - Caruaru
139 km
RJ
Campos - Macaé
94 km
MG
Belo Horizonte - Ouro Preto / Cons. Lafaiete
149 km
SC
Itajaí - Blumenau - Rio do Sul
146 km
RS
Pelotas - Rio Grande
52 km
SP
Campinas - Araraquara
192 km
RJ
Santa Cruz - Mangaratiba
49 km
MG
Bocaiúva - Montes Claros - Janaúba
217 km
SP
São Paulo - Itapetininga
199 km
BA
Conceição da Feira - Salvador - Alagoinhas
238 km
MA/PI
Codó – Teresina - Altos
205 km
 














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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Assédio ao trabalho

Recebi de uma amiga, dedicada trabalhadora da educação e estudiosa das relações pessoais, o pensamento que entendi ser adequado ao compartilhamento neste nosso ambiente de compartilhamento.

“A violência no trabalho, no entanto, ao exaurir, em plenitude, a finalidade humanizadora dessa atividade, aniquila-lhe o significado de garantia de reconhecimento de uma posição social e jurídica, revelada num espaço de conquista e exercício de cidadania.

A atual organização do trabalho impõe novos riscos aos trabalhadores, o que gera distúrbios mentais e psíquicos, explicitados na pressão e opressão para produzir e ultrapassar as metas pré-determinadas. Aos trabalhadores é exigido ritmo intenso em jornadas prolongadas; fazer mais com menos pessoas e em ambiente de competitividade acentuada.

Para garantir o emprego, nesse contexto mutante, o empregado tem que se esforçar de diversas formas: buscar qualificação, mostrar resultados, apresentar um bom relacionamento interpessoal, dentre outros desafios. No entanto, há ocasiões em que ele se sujeita a situações constrangedoras, antiéticas, antiprofissionais e que vão contra seus valores mais intrínsecos e básicos para conseguir se manter vinculado formalmente a uma organização. Se essa situação se torna constante e recorrente, podemos denominá-la de assédio moral.”

Deste artigo, fica a reflexão pessoal, para qual gostaria de ter a complementação de cada colega, de cada estudante de meu grupo de estudos em gestão de micro e pequenas empresas, do grupo de pesquisa em desenvolvimento regional e de cada visitante a este nosso ambiente.

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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Impostos e sonegação em nossas vidas

Olá...

Estimulado por uma entrevista ao Programa Vera Mendonça, da Rádio BAND AM, além de meu sistemático acompanhamento às ações lideradas pela AJET, relacionadas ao intransigente combate aos impostos praticados no Brasil, encontrei inspiração ao post desta semana.

Não há mais novidade em afirmar que a carga tributária brasileira é incompatível com a realidade do país, que ela eleva substancialmente os custos dos produtos aqui consumidos, que contribui desfavoravelmente à inflação e ao custo de vida para aqueles que aqui vivem, que se traduz em uma fórmula mascarada de custear as operações dos governos em todas as esferas da administração pública brasileira e que, por isso, não é combatida com rigor pelas autoridades, inviabilizando a competitividade do produto brasileiro, resultado do suor e do esforço de milhares de trabalhadores e empresários por todo Brasil.

A síntese da consequência, do efeito de tudo isso na origem da produção no País é sobre o preço superior aos 50% em todos os produtos brasileiros, transferidos ao consumidor final na boca do caixa ao quitar suas faturas. Disso, todos já estamos conscientes e cansados de saber.

Pra se ter uma ideia mais precisa da dimensão sobre o que estamos aqui neste ambiente refletindo, se considerarmos a AMUREL, 15.000 empresas, faturam em impostos de ICMs, R$ 150.000.000,00 mensalmente. Este foi o dado sobre o qual me atualizei na entrevista no Programa Vera Mendonça.

O número, atualizado, é este mesmo?

É muito?

É pouco?

Não sei!

O fato é que este volume de recursos se traduz em custos adicionados ao produto final, somando-se a outros impostos municipal e federal, que se refletem no preço de produtos colocados nas prateleiras a disposição, para serem comprados por nós.

Ao empresário, incapaz de reagir isoladamente contra esta ação de governo, resta-lhe observar a competitividade de seus produtos e de sua força de produção, juntamente com as margens de lucro corroendo-se gradualmente frente a um Mercado concorrente com produtos nas mesmas condições com preços bastante inferiores, por estarem desonerados de tributos tão fortes. Como consequência, acontece em boa parte a sonegação, enfim, o peso sobre o produto final e sobre o bolso do consumidor é muito alto.


Particularmente, eu sou daqueles que resisto, ainda, aos CDs e DVDs do camelô. Não comprei vinhos ou Whisk trazidos do Paraguay ou de Jaguarão, alias, não conheço Jaguarão. Não instalei ainda a Sky Gato e não compro nem estimulo meus familiares e amigos a comprarem tênis ou roupas em “lojinhas” sem identificação de procedência de suas mercadorias. Mas até quando vou permanecer vivo, como um dinossauro, negando a diferença fundamental que este mercado gera sobre a renda da população e da família?

Na real, os impostos cobrados no Brasil, pela União, pelos Estados e nos municípios é alto e o índice de retorno sobre eles em benefício da população é muito inexpressivo. Saúde, educação, bem-estar, agricultura e mobilidade urbana, pelo volume dos impostos que recolhemos, direta ou indiretamente, precisariam ser melhor aplicados, e a sensão de retorno em benfeitorias por parte da população, de cada cidadão, precisaria ser mais compatível com os níveis destes impostos comprados, daí, talvez, houve uma compensação, pelo menos admissível, pelo custo Brasil.

E você, que compartilha com a gente deste ambiente de relacionamento, o que acha disso tudo em sua vida?

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O que será do futuro da humanidade sobre o Planeta Terra?

Olá!

Vou aproveitar este fim de manhã chuvoso, enquanto aguardo o almoço que saíra dentro de uns 45 minutos, para elaborar a reflexão que marca meu retorno ao meu Blog: ideias&ideais.

Vou aproveitar a simbologia do retorno para compartilhar uma reflexão que vim fazendo durante esta semana entre um encontro e outro com diversos investidores e performadores de fundos de investimentos.

Imagina, com esta gente altamente pragmática, fiquei pensando no futuro da humanidade enquanto o pensamento hegemônico segue sendo o capital e o material.

Você já pensou, ou sabe me informar, quanto peso o nosso Planeta Terra suporta sobre si?  Eu nunca ouvi falar sobre isso, mas tenho certeza que o Planeta, como todo corpo, tem um limite máximo de tolerância.

Fui mais longe em meus pensamentos.

Quanta água para consumo humano e dos seres vivos ainda temos em nossas nascentes e veios d’água?

Qual a capacidade da Terra em produzir alimentos para os seres vivos? Será infinita!

O que eu sei é que este Planeta em que vivemos e nos foi dado de graça, está completando quase 5 bilhões de anos e tem uma expectativa de vida de mais 5 bilhões.

Durante esta primeira metade da vida do Planeta, nós, Seres Humanos, apenas o agredimos, sem nos preocuparmos em preservá-lo como condição essencial à vida sobre ele.

A natureza nos foi generosa e entre os seres vivos escolheu a nós para dotar-nos de inteligência, contudo, perdemos a percepção e o tato do convívio com a natureza e com os demais Seres Vivos. Disso, decorreu nossa incapacidade de perceber que estamos destruindo as condições básicas e essenciais da vida onde vivemos, sem, contudo percebermos que estamos decretando o fim da vida, nossa e de todos os demais Seres Vivos.

Permito-me inferir que este é um fenômeno que se dá no âmbito desta sociedade capitalista e materialista, pois em breve, é possível deduzir que o acesso às condições mínimas essências à vida estarão sendo comercializadas, e o mais grave, que o acesso a estas condições, na origem universal aos seres vivos, será elitizado para além das condições de pagamento, às raças escolhidas.

Isso tudo pode ser um delírio meu? Claro, contudo, as evidências mostram que estamos, acredito que involuntariamente, caminhando cada vez mais rápido para tornar este delírio uma realidade presente em nossas vidas.

O que você acha desta viagem?

Contribua conosco neste canal.

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