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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Em jogo, a mobilidade urbana

Que Florianópolis é uma cidade com vocação natural para o turismo, todos sabem, e, aliás, desejam vir à ilha dos catarinenses para desfrutar de suas delícias. Mas, que a nossa ilha da magia passa por problemas estruturais de urbanização, provocados, em parte, pela ocupação desordenada e, em parte, pela inversão nas estratégias de ocupação, apenas alguns conhecem, entretanto, em um bom número destes, que em geral teriam o poder para reverter tal situação, infelizmente, parece vigorar a imobilidade e a incapacidade para ação. 
Em relação à inversão de ocupação, o problema é que ao longo dos anos foram localizando-se na ilha órgãos públicos, estruturas governamentais e empresas do governo, que passaram a disputar espaços - alguns nobres para a exploração turística –embora pudessem, com facilidade, instalar-se na parte continental de Florianópolis. Essa disputa, ao longo dos anos, promoveu uma superlotação, atualmente insustentável,  que já está prejudicando a imagem do turismo e o turista. 
Algumas instituições, em geral organizações não governamentais, estudam alternativas para redirecionar a política de ocupação, o planejamento urbano da ilha e o transporte público de massa, prevendo a utilização de todas as possibilidades do modal de transporte urbano.
Em sentido contrário, está sendo veiculada a notícia de que a Câmara de Vereadores de  Florianópolis iniciou a tramitação de um projeto de lei permitindo a revisão do número de permissionários para exploração dos serviços de táxi, na capital, o que me deixou estarrecido. É uma lógica totalmente contrária à tendência de estudos sustentáveis para a solução da mobilidade. O equívoco parece repetir aquele iniciado nos anos 60, em relação à política de ocupação da ilha, hoje, irreversível do ponto de vista de melhoria da eficácia da sua vocação turística natural. 
A crítica, aqui, não se trata de defesa da eventual reserva de mercado existente no momento e que protege os atuais detentores dessas concessões. O que se quer é ressaltar que as políticas públicas e alternativas ao transporte em grandes centros de convergência populacional encontram-se nas alternativas modernas de transporte público e coletivo, preferencialmente aqueles com baixos índices de emissão de CO2. Portanto, no sentido inverso, totalmente inverso, ao aumento de táxis, circulando pelas ruas.

A extinção da atual forma de licitação e a alteração para a modalidade de credenciamento, certamente, devem ser revistas e modernizadas, mas isso não implica o aumento das concessões para exploração dos serviços. O que se deve é impor novas regras para a modernização e o aumento na potência dos veículos, nas condições de ambiência e melhor conforto interno, inclusão de serviços de bordo, assim como a revisão das tarifas e a implantação de um sistema flexível, que possibilite a diferenciação de tarifas em determinados horários e períodos de menor fluxo.  

O fato é que há trabalho para todos os que tiverem interesse em trabalhar e se manterem no mercado, mas a liberdade de mercado implicaria o diferencial da qualidade oferecida, permanecendo, mais uma vez, os que tiverem maior e melhor competência.

Enquanto isso, espera-se que os governos, efetivamente, legislem por políticas públicas eficazes e contemporâneas, que preservem o ambiente e o coletivo, estimulando, ao máximo, sempre que possível, o uso de meios de transporte coletivo ou de atração humana.

E você, já parou pra pensar nisso?

Imagine você se deslocando para o trabalho, para a escola, para namorar, tudo de bicicleta ou com metrô de superfície. Que tal?

Por fim, pense em como seria viver em Florianópolis, ou qualquer cidade com vocação turística natural, deixando os pontos de atratividade turística para as atividades turísticas? Que tal?

Gostaríamos de conhecer seu ponto de vista sobre essas preocupações e sua visão sobre políticas públicas de mobilidade urbana.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Acertos na relação com pessoas talentosas

Em toda equipe de trabalho há integrantes com reconhecida inteligência acima da média. São os talentos da equipe. Se em sua equipe não há pessoas com essas características, isso é ruim, e indica que seu chefe e a organização em que você atua, contratam mal, talvez, muito mal.
Por outro lado, gerir uma equipe talentosa exige determinadas características e particularidades por parte do gestor, entre elas, compreender que para pessoas e profissionais com talento acima da média, o conhecimento representa status, e, como tal, deve ser reconhecido e valorizado.
Em uma equipe desse tipo, discordâncias, as vezes inevitáveis, são rotineiras, mas é possível geri-las. Percebi isso em um artigo que me foi compartilhado por um jovem e talentoso gestor de projetos em Tecnologia da Informação, Miguel Garcia Júnior, que apresenta sete dicas essenciais para lidar com pessoas muito talentosas. Considerei interessante compartilhá-las, agora, com todos que nos acompanham neste Blog. São elas:

1 - Gerencie resultados, não o processo
Uma equipe composta de talentos precisa de estrutura voltada mais para resultados que aos processos. É perfeitamente cabível o líder dizer ao funcionário o que fazer, mas, quando se trata de como fazer, estabelece-se um ambiente controlador, o que pode ser frustrante. O melhor caminho é formatar as coisas em termos dos resultados desejáveis, em vez de tentar determinar o modo como elas precisam ser feitas. O fator chave é descobrir que não se pode atrair ou manter pessoas que têm paixão por alguma coisa e começar a criar muros ao redor delas.

 2 - Adote uma abordagem socrática
Pessoas muito inteligentes não gostam de se sentir comandadas. Isso não significa, contudo, que elas não precisem ser orientadas. Então, exerça o comando, fazendo perguntas que o leve a perceber o ponto de vista delas. Você tem que examinar as ideias e fazer suas recomendações. Afinal, é essencial dar-lhes todas as oportunidades de contribuir com a decisão. Isso demanda tempo e paciência, principalmente quando você acha que já sabe a decisão que, no fim das contas, precisa ser tomada.

3 - Seja aberto a aprender coisas novas
Se você for aberto às ideias que emanam de profissionais brilhantes, pode aprender muito com eles, afinal, é um desperdício não permitir que ideias de uma equipe extremamente inteligente se concretizem. Para isso, é essencial que a equipe justifique as respectivas posições de modo equilibrado e convincente. Isso não significa que você possa  abdicar de suas responsabilidades gerenciais, por isso, explore aonde e como a experimentação pode levar a organização e o grupo.

4- Não finja saber mais do que sabe
Alguns líderes sentem-se compelidos a tomar decisões sobre as quais não detêm domínio pleno para decidir, o que acaba por afligir todo o grupo e colocar em risco os resultados. Aceite que o papel principal do líder não é, necessariamente, ter as melhores ideias, mas formar e gerir equipes, inclusive com integrantes com mais inteligência e com maiores competências, que complementem o grupo, sustentando as decisões. Deixar de aceitar essa realidade, sentindo-se inseguro e ameaçado em reconhecer um subordinado direto mais brilhante do que você, leva-o a pior reação possível frente ao grupo. Afinal, o que as pessoas, em equipes de alta performance, querem é visualizar a concretização de ideias, ações e resultados, não importa como, nem por quem.

5 - Encontre maneiras de extrair mais deles
Sofisticação intelectual, especialmente na busca de ideias novas, é a perdição dos profissionais extremamente inteligentes, que gostam de ser desafiados. A tendência é ser atraído e priorizar a busca pelo novo em relação ao trabalho passível de acompanhamento e cobrança.  O ideal é criar-se um ambiente propício à equipe de ideias especiais, para que explorem preocupações ou oportunidades importantes e que se reúnam com frequência pré-definida. Isso ajuda a manter o pique e ajuda o moral da equipe.

6 - Não se deixe cegar pelo brilho
Só porque alguém é brilhante não significa que deva dirigir o espetáculo, assim como não se justifica receber por delegação a responsabilidade por todas as decisões no grupo. Presumir que uma pessoa é brilhante em todos os aspectos da vida, é condená-la, antecipadamente, ao fracasso. Neste cenário, o líder que abdica da autoridade gerencial em favor de alguém no grupo só por ser mais inteligente, está renunciando ao papel essencial de líder, que tem entre suas habilidades a competência, a responsabilidade de dimensionar quando e a quem conceder espaço para conduzir a materialização das ideias, quando monitorá-las e quando intervir. Essa é, sem dúvida, a maior e a melhor atribuição do líder no grupo.

7 - Mantenha a humildade
Experimente começar cada novo dia com humildade. Se você tem uma equipe de alto nível e rendimento acima da média, ela levará todo o grupo ao seu destino, atingindo os objetivos pré-definidos. Em síntese, não se sinta ameaçado por não ser o mais brilhante no grupo. 

E, agora, após esta leitura, você se vê preparado para liderar um grupo de alta performance, com pessoas muito inteligentes? Em seu grupo, você visualiza essas situações ocorrendo?

Gostaríamos de conhecer, neste Blog, suas observações e suas opiniões.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lixo que não é lixo, pode ser ouro

Esgoto é sempre um problema. Não, não é mais. Atualmente, graças as novas tecnologias e conhecimentos adquiridos sobre as possibilidades de tratamento das aguas servidas, torna possível aproveitar, após tratado, toda demanda de esgoto  das cidades tecnologicamente preparadas.

O link da matéria produzida e veiculada pela Globo News, no Programa Cidades e Soluções, mostra alternativas para o tratamento de esgotos que os torna reaproveitável. A matéria, mostra mais, o esgoto tratado gera novas rendas.

Uma ótima oportunidades às municipalidades, que vem enfrentando problemas de recursos. Pode estar ai uma ótima oportunidade, além de contribuir significativamente para melhoria ambiental do planeta.



Após esta leitura e ter assistido o vídeo, nos conte, o que você acha disso tudo?

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

HISTÓRICO DE ACESSO... Obrigado a todos!

Quero compartilhar a alegria da performance que este Blog vem alcançando. Lembro que meu objetivo é proporcionar um espaço critico de reflexão e discussão sobre temas socioeconômicos. Abaixo os indicadores e origem de acesso, mostram por si só, que estamos atingindo este objetivo que é nobre, por isso, a alegria em compartilhar aqui. A todos, muito obrigado pelo estímulo da visita freqüente e pela confiança neste Blog.

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